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  • Writer's pictureIsabel Arruda

E o resto é história...

Hoje completamos 1 ano de residentes permanentes no Canadá e mês que vem serão 3 anos de um exílio voluntário.


Tem um dizer do Fernando Pessoa que acho incrível: “Na véspera de não se partir nunca, ao menos não há de arrumar as malas.” Pois nós arrumamos! Arrumamos nossa vida inteira em 9 malas e partimos. 


Voces são corajosos, disseram uns. Voces são loucos, disseram outros. Só o que importou naquele momento foi a nossa voz interna falando que ia dar certo. Não sabíamos como, mas íamos fazer dar certo! E aos trancos e barrancos, nao é que deu?! Entre mortos e feridos, salvaram-se todos!


Algumas vezes precisamos nos perder, para então nos achar. Precisamos desconstruir, pra abrir espaço. Precisamos assumir nossas vulnerabilidades e aceitar nossas imperfeições.  Abraçar nossas fragilidades.


E esse processo dói. Dói muito! Dói demais. Renunciar dói, escolher dói, abdicar dói, recomeçar doi. Mas sabe o que dói mais?! Ser espectador e não protagonista. Ser pequeno quando se pode ser abundante. “Não deseje que fosse mais facil, deseje que voce seja melhor. Não deseje menos probelmas, deseje mais habilidades. Não deseje menos desafios, deseje mais sabedoria”, disse Jim Rohn. 

Eu desejava facilidade, mas ela nunca veio, então eu desenvolvi resiliência. Eu esperava caminhos abertos e ao invés disso, encontrei espinhos. Eu desejava claridade,porém aprendi a caminhar no escuro. 


E assim construimos nossa fortaleza. Com paciência, parceria, dedicação e muita vontade! Uma dia após o outro, um passo de cada vez. 


E hoje, toda aquela dor ficou pra trás, porém os ensinamentos ficaram guardados. 

Para nos lembrarmos que a vida é de quem arrisca!

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