Estamos vivendo um momento de perda coletiva.
Alguns perderam a vida, outros pessoas queridas.
Alguns perderam emprego e renda.
Outros a liberdade de ir e vir, relacionamentos ou amores.
Alguns ainda perderam a cabeça, o sono, a saúde, a autonomia.
E lidando com perdas, me volto para o simples e me pergunto.
O que é importante, nesse momento da vida?
E mais do que isso - o que é essencial?
Palavrinha que ecoa.
O que é essencial?!
Você saberia responder?! Assim de bate pronto?!
E como não cairmos na armadilha do “Eu não tenho tempo para isso”, “Eu sou muito ocupado” e outras variações, para abafarmos o que dizemos ser essencial, quando a vida voltar ao supostamente normal?!
São perguntas que me faço.
E eu me respondo.
O essencial é leve. É simples. É natural.
Vem do coração.
Não requer muita explicação. E nenhum julgamento.
É ser.
Estamos carregando muito peso.
Peso de experiências, vivências, de máscaras, escudos, expectativas, pressão, de ter sucesso - em um conceito tanto quanto limitado de sucesso.
É tanto peso que nem sabemos aonde está e porque está lá e continuamos carregando, sem muito questionar ou talvez já acostumados com a dor do carregar.
Peso essa que nos puxa pra baixo e nos deixa cada vez mais soterrados e anestesiados.
Que lindo seria se libertar desse peso?!
De pouco em pouco.
No seu ritmo e no seu tempo. Sem pressa e sem pausa.
Experimentando a leveza do ser.
E me despeço, novamente com a pergunta.
Para você, o que é essencial?