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  • Writer's pictureIsabel Arruda

Aprendizes

Q

uase 3 meses que tudo virou de ponta a cabeça. Que o chão pareceu desabar e o teto era apenas o que tinhamos para nos abrigar.


A realidade mudou. O mundo freiou.

A percepção do medo aumentou.


Descobrimos que ter controle, só mesmo o da televisão, pois o da vida está descontrolado. A autonomia que achamos ter nos foi arrancada e doeu, assim quando arracamos os dentes dos nossos filhos quando estão moles.

E a todo momento sentimos ansiedade, angústia e preocupação, querendo algo diferente do que está acontecendo naquele exato momento. Não aceitamos, rejeitamos e negamos o que simplesmente é.

Existe um gap entre a realidade e o que mente diz que deveria ser. E esse processo mental exaustivo adoece.


Resistimos a mudança que grita, na invisibilidade em forma de doença.


Dizem existir um novo normal. E o que seria isso?! Uma nova maneira de nos encaixarmos todos novamente a novas normas? Em novos rótulos?


Eckart tolle diz que devemos aceitar o que acontece com a gente, como se estivessemos escolhido isso pra nos.


Soa quase agressivo.

Porém Aceitar nao é ser passivo.

Aceitar é reconhecer aquilo que não podemos mudar. E somente a partir da aceitação, vem a transformação.

Meu recado para você hoje é:

Aceite seu momento atual de vida, com a coragem de um jovem aprendiz.

Porque é isso que todos somos, simples aprendizes, navegando nesse universo caótico e belo.

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